Embora este seja um dia que nada diz respeito à cultura Portuguesa, cada vez mais celebra-se o dia das bruxas. Divirtam-se e cuidado com elas...
"Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!"
E preservem as mais bonitas...
Happy new Celtic year!
terça-feira, outubro 31, 2006
segunda-feira, outubro 30, 2006
ANIMHELL - Ponta Delgada
Fonte - www.contratempo.com
Cada vez mais perto da data da realização do "Animhell", espectáculo dedicado à celebração do Halloween entre nós e com direito a festa e performances devidamente planeadas em formato de história contada ao vivo na Academia das Artes, ontem (dia 20) foi dia de primeiro encontro colectivo com a comunicação social para uma primeira amostragem daqueles que são os planos do acontecimento.Em projecção, estiveram as imagens preparadas para o "Animhell", desde os logo-tipos, à planta geral do espaço da Academia das Artes onde estarão distribuidas as pessoas, os figurantes da festa e os actores dessa encenação que será explicada em folheto entregue na porta do próprio espaço na noite de 31 de Outubro. A produção ARPDL com apoio do Anima será responsável pela realização de um espectáculo de várias horas. Com início marcado para as 22.30, a começar com malabaristas e figurantes trajados em rigoroso estilo Halloween que deverão receber todos os participantes de uma noite que conta igualmente com música ao vivo em concerto entregue aos The Corvettes (com o terceirense Paulo Fonseca dos Enuma Elish; Ynot...). Seguem-se, entre surpresas garantidas pela organização, dois set's de dj's (Dirty Harry e Eurik) num cenário especialmente preparado para transformar aquela Academia num local/palco de "horrorosa" manifestação de culto pagão, reeditando tradições muito antigas e desta vez deviadmente contadas numa história e numa noite única na cidade de Ponta Delgada. Entre estruturas especialmente criadas para o evento, decoração mais arrojada e equipamento técnico (luz e som) capazes de garantir o êxito de várias horas consecutivas de espectáculo, a organização avançou com a indicação de que o factor surpresa vai marcar uma data que no futuro terá lugar cativo no calendário de acontecimentos da cidade, ideia igualmente confirmada nas declarações de Carlos Decq Mota (Anima-Câmara Municipal de Ponta Delgada). Já apresentado aos média e com distribuição de informação em contacto com o público, as entradas neste "Animhell" estão já disponíveis através de uma linha de reservas ou no próprio Pdl Café (ARPDL).

terça-feira, outubro 24, 2006
Halloween party
quarta-feira, outubro 18, 2006
Festival Abismo ‘06 - Visto por um “festivaleiro”
O texto que se segue não é mais do que uma visão sobre o Festival Abismo, visão de quem esteve no lugar do público. Como sabem, fiz parte da organização, pelo que não tinha lógica ser eu a fazer a review deste evento. Seria, no mínimo, pouco imparcial e inadequado. Sendo assim, aqui vai uma opinião sobre o evento, de quem esteve lá como espectador. É uma descrição muito pessoal, directa e realista e toda a responsabilidade deverá ser pedida a quem o assina. (Miguel Linhares)
Texto – Marco Coelho / Fotos - Soraia Bettencourt
(para mais fotos sobre este evento, visitem www.festivalabismo.viaoceanica.com )
Pela primeira vez na ilha Terceira, foi organizado um festival desta dimensão e que englobou diversos géneros musicais. O Festival Abismo ’06 presenteou-nos, também, com espectáculos variados, como o teatro, vídeo jogos, “body painting”, entre outros.
15 de Setembro 2006
Neste primeiro dia do evento, as coisas não correram como planeado. Primeiro foi o mau tempo que resolveu fazer a sua gracinha, depois os problemas eléctricos.
O gerador que “alimentava” o palco principal avariou ao início da tarde. A organização tudo fez e acabou por arranjar outro que o substituísse, ainda mais potente. Quando tudo parecia bem encaminhado, o segundo gerador fez o favor de avariar também. Com isso, e com o adiantado das horas, só foi possível a actuação dos Dj’s, pela potência necessária ser muito inferior à das bandas.
Por volta das 24h00 subiu ao palco o DJ FBO (TER), que chegou relativamente atrasado, devido a uma mega intervenção policial no exterior do recinto (se a Policia fizesse estas operações stop no final das touradas à corda com o mesmo afinco que o fazem nas festas nocturnas, aí sim, metiam metade da ilha a andar a pé!).
Quanto ao FBO, este começou o seu set sem grandes ambições. Entrou muito numa onda house-comercial, mas, mesmo assim, conseguiu trazer o público para a frente do palco. Com o evoluir do set, o artista terceirense começou a “entrar” mais no som progressive/tribal que nos habituou em outros eventos.
De seguida subiu ao palco o “cabeça de cartaz” deste primeiro dia, o Dj Carlos Manaça (LX), que a meu ver esteve algo mal, visto que começou muito cedo a passar underground, o que é uma sonoridade muito “twilight zone” para as 02h00. Mas tirando isso, esteve bem com poucas falhas, e agradando os espectadores presentes.
16 de Setembro 2006
Com os problemas eléctricos do dia anterior, a organização viu-se obrigada a passar os concertos (quase) todos para este dia de Sábado.
A abrir a noite estiveram os Overload (TER), a banda com uma sonoridade Rock/Goth, a meu ver estiveram muito bem, conseguindo mesmo arrecadar alguns aplausos e, até mesmo, a difícil proeza de fazer a audiência deslocar-se para a frente do palco. Tirando um ou dois pormenores, arrisco a dizer que foi das melhores actuações da banda, embora não se tenham apresentado ainda muitas vezes ao vivo e pelo que tenha presenciado.
Seguiram-se os Manifesto (TER), banda que já tem 10 anos de existência, mas estão como o vinho do porto. Os Manifesto apresentaram-se em palco, para o seu único concerto este ano, com dois novos elementos (Foggy e Leão, ou Flash para os amigos), que desempenharam as suas funções primorosamente.Com temas como “Estrela Vermelha”, “Sol da Plenitude” e o já “famoso assassinato” à música de Zeca Afonso, “O que faz falta”, conseguiram trazer uma contagiante animação ao evento. Nota muito positiva para esta actuação.
Chegou o momento de entrar em palco a terceira banda da noite, os Anomally (TER). A banda local de Death/Trash, a meu ver, fez uma actuação exemplar, com bastantes melhorias em relação ao festival AngraRock! Também não sei até que ponto as melhorias não foram devido à excelente qualidade de som existente no Festival Abismo, mas isso “são contas de outro rosário”. Devido à boa actuação, os Anomally conseguiram “estragar” o trabalho das duas bandas anteriores. No bom sentido. Não me interpretem mal, mas apesar da sua excelente sonoridade, a mesma não agradou muitos dos espectadores, que, infelizmente, se começaram a afastar do palco. Uma coisa é certa, se fossem os Liquido a tocar a mesma coisa, o recinto tinha ficado ao rubro, com todos a gritar, saltar e até faziam “pseudo-mosh pits”. Mas enfim, o que é que se pode fazer?! O terceirense é mesmo assim, os de fora são sempre melhores.
Vamos agora ao momento mais esperado (por muitos) da noite, o regresso dos Lithium (TER), a banda que após algum tempo de interregno voltou em força para este festival. Com um reportório reduzido (tal como quase todas as bandas) devido à sub carga de bandas neste segundo dia de festival, os Lithium conseguiram uma actuação muito boa. Temas como “Enclosured”, “Lost Horizon” e “As Lies Unfold”, deliciaram os presentes, chegando mesmo a levantar pequenas nuvens de poeira no recinto.
No entanto, foi de lamentar que a duas músicas do fim da actuação, o Sr. técnico de som tenha resolvido “brilhar” (pela negativa), e cortou o som sem avisar nada nem ninguém, deixando a banda “pendurada” a tocar para as paredes. Nem os rapazes despedirem-se do público. Nota positiva para os Lithium e cartão vermelho para o técnico de som.
(n.r. – este incidente entre o técnico de som e o conjunto Lithium, já foi explicado numa nota de imprensa feita pelo própri
o visado que assumiu e reconheceu a culpa neste acto injustificável.)
Era chegada a hora dos Peste & Sida entrarem em palco. Com 20 anos de carreira, alguns deles, essencialmente na primeira metade da década de noventa, nos top´s nacionais de vendas e com um projecto paralelo que trouxe ainda mais reconhecimento (Despe & Siga), esta banda, que esteve parada nas lides musicais durante alguns anos, voltou à carga em 2003 com alguns membros da formação original e o principal mentor e motor dos próprios Peste & Sida, João San Payo, de corpo e alma. Pela primeira vez a actuarem na ilha Terceira (estiveram como Despe & Siga em 1995, nas Sanjoaninas), os Peste & Sida entraram com uma instrumental do último álbum que serviu para adocicar o ambiente. A partir daqui foi uma hora e meia, quase toda ela, com êxitos que já são parte da história do Rock Português. Entremeando com alguns temas novos e/ou menos conhecidos do público em geral, temas como “Sol da Caparica”, “Paulinha”, “Veneno” ou “Chuta Cavalo” serviram de mote para “revirar” o Festival Abismo! Muita energia, em cima do palco e cá em baixo onde a poeira era já muita e as grades já quase saltavam, com o público efusivamente a responder à chamada da banda. Ainda houve tempo para a “Bule Bule”, tema que foi readaptado para Português pelo João San Payo e foi celebrizado pelos Despe & Siga. Muita vida, energia e boas vibrações nesta primeira presença de um dos mais carismáticos grupos Rock portugueses. Deixaram um sorriso no público e saíram, a sorrir. Um concerto a repetir!
Depois desta obra de arte e como não podia deixar de ser, foi a vez da electrónica entrar em palco. Desta vez a cargo de DJ Bruno (TER), que com uma sonoridade “old-school” house (acabei de inventar uma categoria nova), conseguiu meter o recinto aos saltos. Mas, o Dj não veio sozinho, a acompanhar a sua batida tivemos um (pseudo) MC, que quase conseguiu estragar o trabalho todo ao rapaz. Não me levem a mal, mas para se ser um bom MC não é preciso repetir a mesma frase, ou palavra, quinhentas vezes…foi um pouco repetitivo e sem “sumo” nenhum. Tirando isso, esta actuação foi muito boa.
XL Garcia (LX), o que dizer?! Nada, o homem é um “monstro dos pratos”, no seu inconfundível estilo progressive. XL Garcia levou o recinto ao auge deste festival. O mais engraçado de tudo no set foi, na segunda música, estava o XL a meter o seu som poderoso… quando… adivinhem quem aparece? É verdade! O MC sensação. Mas pronto, não chegou a falar.
17 de Setembro 2006
Este terceiro e último dia de festival foi marcado pela falta de adesão do público, pelo que o recinto se encontrava “ás moscas”, comparado com os dias anteriores. Mas não foi isso que impediu a realização do evento.
À hora marcada subiram ao palco os Amnnezia (TER), banda com uma sonoridade pop-rock muito bem conseguida, excelente voz (feminina), boa presença e atitude, alguns temas originais outros covers. Não posso falar muito mais desta banda, porque durante uma parte da actuação não me encontrava no recinto.
Chegando a casa e com a transmissão via Internet já a funcionar, tive o prazer de poder ver Othello (TER). A banda esteve muito bem, como também já nos vem habituando, com uma sonoridade alternative. Houve aquela parte em que não se percebia muito bem, na transmissão on-line, porque o cameraman parecia estar confuso com os dedos e fazia zooms excessivos, deixando-nos (web-espectadores), com a sensação de estar a andar de barco. Mas quanto aos Othello, souberam lidar muito bem com a falta de público e fizeram o seu trabalho na perfeição.
A actuação de M.A.U. – Man and Unable – (LX), provou que a banda é um aliciante projecto musical com bastante “sumo” para além do rótulo de banda comercial, com
o se poderia sugerir pela inclusão de um dos seus temas num anúncio de uma rede de telemóveis. De facto, os M.A.U. tiveram uma actuação bastante segura, conseguindo pôr a saltar o – infelizmente – pouco público presente. A banda aposta na diversidade de estilos, integrando desde solos de guitarra a um MC. O seu som pop/electrónico acabou por ser uma óptima escolha para último concerto do festival, já que a boa disposição era a palavra de ordem e as energias começavam a faltar a alguns dos “festivaleiros” que por lá andaram os três dias. Assim sendo, temas como “I Need a Priest”ou “Corporation in Heat”, animaram o recinto e revelaram o elevado nível de qualidade que a banda apresenta, bem como a sua capacidade de agradar a variados públicos. Sintetizando, a ter em atenção o desenvolvimento dos M.A.U. nos próximos anos, já que provaram no Festival Abismo que o projecto é ambicioso, mas realista. Boa sonoridade liderada por um vocalista dinâmico, bem apoiado por uma percussão consistente e pelas teclas que constituem uma agradável surpresa, com excertos a fazer lembrar os “disco hits” dos 80’s. A versatilidade é o grande trunfo desta banda, que durante mais de uma hora abrilhantou o desfecho do festival.
Chegada estava a hora das surpresas do Festival, Dj´s Ishan (SMG) e ALIF (LX). Sinceramente não podiam ter escolhido melhor forma de acabar este festival!
O primeiro com um som Trance muito bem trabalhado, deixou-me de boca aberta, sempre muito activo e a saber “levar” o público para um quase “ponto de rebuçado”.
Quanto ao lisboeta, com uma sonoridade dentro do Drum-n-Bass levou a audiência ao rubro, até mesmo em casa eu estava aos saltos. Desculpem-me não aprofundar mais mas este tipo de som não é minha especialidade. Gostamos e pronto!
É também de salientar o espectáculo de pirotecnia que decorreu durante a actuação destes 2 Dj´s. Por fim – não pensem que me esqueci deles – os Dj´s/animadores Lino e João Luís (TER), que tiveram o grande trabalho de animar os presentes na Zona Chill Out, com uns after-hours muito interessantes. Muito bom, mesmo.
Em jeito de resumo, este festival teve nota positiva, em todos os aspectos e tomara que existam muito mais iniciativas destas. A única coisa que tenho a apontar é a data escolhida para o evento. 15,16 e 17 de Setembro já é muito tarde para este tipo de eventos, pelo menos aqui na Terceira. As aulas já haviam começado, muitos dos nossos estudantes universitários já cá não estavam e infelizmente há que trabalhar na 2ª feira...
Para quem quiser uma leitura mais pormenorizada deste texto, visitem http://the-couch.blog.com
in jornal "A União", 18 de Outubro, 2006
Texto – Marco Coelho / Fotos - Soraia Bettencourt
(para mais fotos sobre este evento, visitem www.festivalabismo.viaoceanica.com )

15 de Setembro 2006
Neste primeiro dia do evento, as coisas não correram como planeado. Primeiro foi o mau tempo que resolveu fazer a sua gracinha, depois os problemas eléctricos.
O gerador que “alimentava” o palco principal avariou ao início da tarde. A organização tudo fez e acabou por arranjar outro que o substituísse, ainda mais potente. Quando tudo parecia bem encaminhado, o segundo gerador fez o favor de avariar também. Com isso, e com o adiantado das horas, só foi possível a actuação dos Dj’s, pela potência necessária ser muito inferior à das bandas.
Por volta das 24h00 subiu ao palco o DJ FBO (TER), que chegou relativamente atrasado, devido a uma mega intervenção policial no exterior do recinto (se a Policia fizesse estas operações stop no final das touradas à corda com o mesmo afinco que o fazem nas festas nocturnas, aí sim, metiam metade da ilha a andar a pé!).
Quanto ao FBO, este começou o seu set sem grandes ambições. Entrou muito numa onda house-comercial, mas, mesmo assim, conseguiu trazer o público para a frente do palco. Com o evoluir do set, o artista terceirense começou a “entrar” mais no som progressive/tribal que nos habituou em outros eventos.
De seguida subiu ao palco o “cabeça de cartaz” deste primeiro dia, o Dj Carlos Manaça (LX), que a meu ver esteve algo mal, visto que começou muito cedo a passar underground, o que é uma sonoridade muito “twilight zone” para as 02h00. Mas tirando isso, esteve bem com poucas falhas, e agradando os espectadores presentes.
16 de Setembro 2006
Com os problemas eléctricos do dia anterior, a organização viu-se obrigada a passar os concertos (quase) todos para este dia de Sábado.
A abrir a noite estiveram os Overload (TER), a banda com uma sonoridade Rock/Goth, a meu ver estiveram muito bem, conseguindo mesmo arrecadar alguns aplausos e, até mesmo, a difícil proeza de fazer a audiência deslocar-se para a frente do palco. Tirando um ou dois pormenores, arrisco a dizer que foi das melhores actuações da banda, embora não se tenham apresentado ainda muitas vezes ao vivo e pelo que tenha presenciado.
Seguiram-se os Manifesto (TER), banda que já tem 10 anos de existência, mas estão como o vinho do porto. Os Manifesto apresentaram-se em palco, para o seu único concerto este ano, com dois novos elementos (Foggy e Leão, ou Flash para os amigos), que desempenharam as suas funções primorosamente.Com temas como “Estrela Vermelha”, “Sol da Plenitude” e o já “famoso assassinato” à música de Zeca Afonso, “O que faz falta”, conseguiram trazer uma contagiante animação ao evento. Nota muito positiva para esta actuação.
Chegou o momento de entrar em palco a terceira banda da noite, os Anomally (TER). A banda local de Death/Trash, a meu ver, fez uma actuação exemplar, com bastantes melhorias em relação ao festival AngraRock! Também não sei até que ponto as melhorias não foram devido à excelente qualidade de som existente no Festival Abismo, mas isso “são contas de outro rosário”. Devido à boa actuação, os Anomally conseguiram “estragar” o trabalho das duas bandas anteriores. No bom sentido. Não me interpretem mal, mas apesar da sua excelente sonoridade, a mesma não agradou muitos dos espectadores, que, infelizmente, se começaram a afastar do palco. Uma coisa é certa, se fossem os Liquido a tocar a mesma coisa, o recinto tinha ficado ao rubro, com todos a gritar, saltar e até faziam “pseudo-mosh pits”. Mas enfim, o que é que se pode fazer?! O terceirense é mesmo assim, os de fora são sempre melhores.
Vamos agora ao momento mais esperado (por muitos) da noite, o regresso dos Lithium (TER), a banda que após algum tempo de interregno voltou em força para este festival. Com um reportório reduzido (tal como quase todas as bandas) devido à sub carga de bandas neste segundo dia de festival, os Lithium conseguiram uma actuação muito boa. Temas como “Enclosured”, “Lost Horizon” e “As Lies Unfold”, deliciaram os presentes, chegando mesmo a levantar pequenas nuvens de poeira no recinto.
No entanto, foi de lamentar que a duas músicas do fim da actuação, o Sr. técnico de som tenha resolvido “brilhar” (pela negativa), e cortou o som sem avisar nada nem ninguém, deixando a banda “pendurada” a tocar para as paredes. Nem os rapazes despedirem-se do público. Nota positiva para os Lithium e cartão vermelho para o técnico de som.
(n.r. – este incidente entre o técnico de som e o conjunto Lithium, já foi explicado numa nota de imprensa feita pelo própri

Era chegada a hora dos Peste & Sida entrarem em palco. Com 20 anos de carreira, alguns deles, essencialmente na primeira metade da década de noventa, nos top´s nacionais de vendas e com um projecto paralelo que trouxe ainda mais reconhecimento (Despe & Siga), esta banda, que esteve parada nas lides musicais durante alguns anos, voltou à carga em 2003 com alguns membros da formação original e o principal mentor e motor dos próprios Peste & Sida, João San Payo, de corpo e alma. Pela primeira vez a actuarem na ilha Terceira (estiveram como Despe & Siga em 1995, nas Sanjoaninas), os Peste & Sida entraram com uma instrumental do último álbum que serviu para adocicar o ambiente. A partir daqui foi uma hora e meia, quase toda ela, com êxitos que já são parte da história do Rock Português. Entremeando com alguns temas novos e/ou menos conhecidos do público em geral, temas como “Sol da Caparica”, “Paulinha”, “Veneno” ou “Chuta Cavalo” serviram de mote para “revirar” o Festival Abismo! Muita energia, em cima do palco e cá em baixo onde a poeira era já muita e as grades já quase saltavam, com o público efusivamente a responder à chamada da banda. Ainda houve tempo para a “Bule Bule”, tema que foi readaptado para Português pelo João San Payo e foi celebrizado pelos Despe & Siga. Muita vida, energia e boas vibrações nesta primeira presença de um dos mais carismáticos grupos Rock portugueses. Deixaram um sorriso no público e saíram, a sorrir. Um concerto a repetir!
Depois desta obra de arte e como não podia deixar de ser, foi a vez da electrónica entrar em palco. Desta vez a cargo de DJ Bruno (TER), que com uma sonoridade “old-school” house (acabei de inventar uma categoria nova), conseguiu meter o recinto aos saltos. Mas, o Dj não veio sozinho, a acompanhar a sua batida tivemos um (pseudo) MC, que quase conseguiu estragar o trabalho todo ao rapaz. Não me levem a mal, mas para se ser um bom MC não é preciso repetir a mesma frase, ou palavra, quinhentas vezes…foi um pouco repetitivo e sem “sumo” nenhum. Tirando isso, esta actuação foi muito boa.
XL Garcia (LX), o que dizer?! Nada, o homem é um “monstro dos pratos”, no seu inconfundível estilo progressive. XL Garcia levou o recinto ao auge deste festival. O mais engraçado de tudo no set foi, na segunda música, estava o XL a meter o seu som poderoso… quando… adivinhem quem aparece? É verdade! O MC sensação. Mas pronto, não chegou a falar.
17 de Setembro 2006
Este terceiro e último dia de festival foi marcado pela falta de adesão do público, pelo que o recinto se encontrava “ás moscas”, comparado com os dias anteriores. Mas não foi isso que impediu a realização do evento.
À hora marcada subiram ao palco os Amnnezia (TER), banda com uma sonoridade pop-rock muito bem conseguida, excelente voz (feminina), boa presença e atitude, alguns temas originais outros covers. Não posso falar muito mais desta banda, porque durante uma parte da actuação não me encontrava no recinto.
Chegando a casa e com a transmissão via Internet já a funcionar, tive o prazer de poder ver Othello (TER). A banda esteve muito bem, como também já nos vem habituando, com uma sonoridade alternative. Houve aquela parte em que não se percebia muito bem, na transmissão on-line, porque o cameraman parecia estar confuso com os dedos e fazia zooms excessivos, deixando-nos (web-espectadores), com a sensação de estar a andar de barco. Mas quanto aos Othello, souberam lidar muito bem com a falta de público e fizeram o seu trabalho na perfeição.
A actuação de M.A.U. – Man and Unable – (LX), provou que a banda é um aliciante projecto musical com bastante “sumo” para além do rótulo de banda comercial, com

Chegada estava a hora das surpresas do Festival, Dj´s Ishan (SMG) e ALIF (LX). Sinceramente não podiam ter escolhido melhor forma de acabar este festival!
O primeiro com um som Trance muito bem trabalhado, deixou-me de boca aberta, sempre muito activo e a saber “levar” o público para um quase “ponto de rebuçado”.
Quanto ao lisboeta, com uma sonoridade dentro do Drum-n-Bass levou a audiência ao rubro, até mesmo em casa eu estava aos saltos. Desculpem-me não aprofundar mais mas este tipo de som não é minha especialidade. Gostamos e pronto!
É também de salientar o espectáculo de pirotecnia que decorreu durante a actuação destes 2 Dj´s. Por fim – não pensem que me esqueci deles – os Dj´s/animadores Lino e João Luís (TER), que tiveram o grande trabalho de animar os presentes na Zona Chill Out, com uns after-hours muito interessantes. Muito bom, mesmo.
Em jeito de resumo, este festival teve nota positiva, em todos os aspectos e tomara que existam muito mais iniciativas destas. A única coisa que tenho a apontar é a data escolhida para o evento. 15,16 e 17 de Setembro já é muito tarde para este tipo de eventos, pelo menos aqui na Terceira. As aulas já haviam começado, muitos dos nossos estudantes universitários já cá não estavam e infelizmente há que trabalhar na 2ª feira...
Para quem quiser uma leitura mais pormenorizada deste texto, visitem http://the-couch.blog.com
in jornal "A União", 18 de Outubro, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
Mais noticías de Strëam
Os Strëam assinaram um contracto de distribuição com a Turmic Records da Dinamarca, para o lançamento do seu mais recente single - "Another Story" - naquele país. Entretanto, e como foi aqui noticiado, o single já está a rodar em inumeros países, entre eles, Estados Unidos, Canadá, Bélgica e Inglaterra, tendo mesmo entrado directamente para o Top 7 da Madd Radio de Chicago.
sábado, outubro 07, 2006
Strëam a rodar em continente americano - “Another Story" em Promoção Mundial

A banda apresentou ao vivo no passado mês de Setembro aquando da sua actuação no importante festival açoriano Festival AngraRock. Agora a banda inicia agora a promoção do seu novo trabalho por todo o mundo, para já o single já roda nas rádios dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra.
Segundo os elementos da banda, os últimos dias tem sidos muito gratificantes, pois receberm excelentes feedbacks por parte de estações de rádios, imprensa especializada e produtores. Acrescentam que será com naturalidade que mais novidades surgirão em breve, mas a banda não irá esquecer Portugal, apenas estão concentrados de momento no mercado internacional.
Mais novidades em www.followthestream.net
quarta-feira, outubro 04, 2006
Metalicidio. A sua importância.
Texto - Miguel Linhares
Para alguns o nome Metalicidio não será, de todo, desconhecido. Para outros esta poderá ser uma nova porta para conhecerem melhor o que se faz musicalmente nos Açores e não se restringirem somente à vossa ilha. Para além de ser um site, como muitos outros, que oferece algumas notícias, reportagens e entrevistas relevantes do nosso meio e um fórum de discussão sobre variados assuntos, este site já é apelidado de biblioteca do metal açoriano. E aqui distingue-se dos demais sites regionais. Lá é possível encontrar uma base de dados sobre imensas bandas dos Açores, quase todas sobre metal, mas também de outros géneros musicais ligados ao rock, essencialmente. A vantagem? É que é uma forma simples de alguém dar a conhecer a sua banda ou projecto fora da sua ilha e principalmente em S. Miguel, a maior e mais populosa ilha, para além de ser o lugar onde existem mais bandas na região. Mas para isso terão que ser os artistas a fornecerem os seus dados, fotos e o que mais queiram dar a conhecer. Também é possível adicionar músicas no formato MP3 e vídeos em formato MPEG. Mesmo que tenham tido uma banda e ela já não exista, deverão fornecer os dados sobre essa banda para conhecimento geral, pois na base de dados elas são identificadas como “activas” ou “extintas”. O que estranho é o facto de serem muitas poucas as bandas da Terceira nesta base de dados. Que me lembre de momento – e peço desculpa se me esquecer de alguma – só lá estão os Anomally, Enuma Elish, Stream, Manifesto, Lithium, God´s Sin, Resposta Simples e Fora de Mão. O desafio que coloco aqui é o de inscreverem as vossas bandas, mesmo aquelas que já estão extintas mas que fizeram parte da história musical na ilha Terceira. Além de estarem a fornecer informações desconhecidas da maioria, estarão a promover algo que tem ou já tiveram. Não custa muito e só deverão remeter os dados para o administrador do site. Para o visitarem dirijam-se a http://www.metalicidio.com/. O Musicofilia apoia este projecto açoriano!!!
in jornal "A União", 04 de Outubro, 2006
Para alguns o nome Metalicidio não será, de todo, desconhecido. Para outros esta poderá ser uma nova porta para conhecerem melhor o que se faz musicalmente nos Açores e não se restringirem somente à vossa ilha. Para além de ser um site, como muitos outros, que oferece algumas notícias, reportagens e entrevistas relevantes do nosso meio e um fórum de discussão sobre variados assuntos, este site já é apelidado de biblioteca do metal açoriano. E aqui distingue-se dos demais sites regionais. Lá é possível encontrar uma base de dados sobre imensas bandas dos Açores, quase todas sobre metal, mas também de outros géneros musicais ligados ao rock, essencialmente. A vantagem? É que é uma forma simples de alguém dar a conhecer a sua banda ou projecto fora da sua ilha e principalmente em S. Miguel, a maior e mais populosa ilha, para além de ser o lugar onde existem mais bandas na região. Mas para isso terão que ser os artistas a fornecerem os seus dados, fotos e o que mais queiram dar a conhecer. Também é possível adicionar músicas no formato MP3 e vídeos em formato MPEG. Mesmo que tenham tido uma banda e ela já não exista, deverão fornecer os dados sobre essa banda para conhecimento geral, pois na base de dados elas são identificadas como “activas” ou “extintas”. O que estranho é o facto de serem muitas poucas as bandas da Terceira nesta base de dados. Que me lembre de momento – e peço desculpa se me esquecer de alguma – só lá estão os Anomally, Enuma Elish, Stream, Manifesto, Lithium, God´s Sin, Resposta Simples e Fora de Mão. O desafio que coloco aqui é o de inscreverem as vossas bandas, mesmo aquelas que já estão extintas mas que fizeram parte da história musical na ilha Terceira. Além de estarem a fornecer informações desconhecidas da maioria, estarão a promover algo que tem ou já tiveram. Não custa muito e só deverão remeter os dados para o administrador do site. Para o visitarem dirijam-se a http://www.metalicidio.com/. O Musicofilia apoia este projecto açoriano!!!
in jornal "A União", 04 de Outubro, 2006
Celeiro Dancing Bar e AMI juntos na luta contra a fome e pobreza em África

Vai realizar-se, hoje, dia 4 de Outubro, um evento de características pioneiras em Portugal. Organizado em associação com a AMI, o Celeiro Dancing Bar propõe-se um programa diferente, aliando a diversão à solidariedade: uma noite de Luta contra a Fome e Pobreza em África.
Para além da muita animação prevista, que inclui um desfile de body painting, espectáculo de percussão, coreografias com fogo, mostra de decoração africana, fogo de artifício e outras surpresas agendadas pela organização, vai também haver lugar a uma venda de produtos de merchandising da AMI.
O dinheiro das entradas para esta noite, que se adivinha diferente e muito animada, reverterá na sua totalidade, para a Fundação AMI que, posteriormente, a canalizará para a aquisição de ferramentas de trabalho, tão necessários em alguns dos países africanos onde a AMI desenvolve missões como é o caso de Cabo verde, Guiné Bissau ou São Tomé e Príncipe. A aquisição destes instrumentos (material de pesca, por exemplo) é essencial para estimular e assegurar a subsistência e independência económicas das populações africanas e será feita na própria Ilha da Terceira, ajudando-se assim a dinamizar a economia local e promovendo ainda mais o envolvimento da população açoriana neste esforço de solidariedade e de luta sustentada contra a fome e a pobreza.
terça-feira, outubro 03, 2006
Pedido de desculpas público ao público, organização e bandas do Abismo 2006
O seguinte comunicado é da inteira responsabilidade de José Almeida (Zé Motor), o técnico de som que esteve presente no Festival Abismo 2006. Este mesmo comunicado foi publicado na imprensa local uma semana depois do festival.
Venho por este meio pedir desculpas publicamente a todos os intervenientes no Festival Abismo 2006, público, organização, Lithium e Peste & Sida, pela atitude que tomei, ao interromper o concerto dos Lithium.
Fi-lo abusando da confiança em mim depositada pela organização e à revelia dos Peste & Sida.
Que fique bem claro que tomei essa decisão, pelos vistos, de iniciativa própria e num claro momento de infeliz falta de lucidez.
O mal aos Lithium está feito, o que lamento profundamente, e espero que a associação do nome Peste & Sida a toda esta situação esteja esclarecida com este pedido de desculpas.
Gostaria de terminar agradecendo à organização do Festival e à TriSom por todo um belo trabalho desenvolvido.
Parabéns.
Aos Lithium, espero que o vosso amigo André me perdoe!
A todos, um bem hajam.
José Manuel Almeida (Zé Motor)
Venho por este meio pedir desculpas publicamente a todos os intervenientes no Festival Abismo 2006, público, organização, Lithium e Peste & Sida, pela atitude que tomei, ao interromper o concerto dos Lithium.
Fi-lo abusando da confiança em mim depositada pela organização e à revelia dos Peste & Sida.
Que fique bem claro que tomei essa decisão, pelos vistos, de iniciativa própria e num claro momento de infeliz falta de lucidez.
O mal aos Lithium está feito, o que lamento profundamente, e espero que a associação do nome Peste & Sida a toda esta situação esteja esclarecida com este pedido de desculpas.
Gostaria de terminar agradecendo à organização do Festival e à TriSom por todo um belo trabalho desenvolvido.
Parabéns.
Aos Lithium, espero que o vosso amigo André me perdoe!
A todos, um bem hajam.
José Manuel Almeida (Zé Motor)
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