Texto - Miguel LinharesComo alguns devem ter reparado já há três semanas que não tínhamos página de música aqui no jornal “A União”. Deveu-se a alguma falta de tempo, mas também há inexistência de notícias a nível local que merecessem algum destaque. Nas últimas semanas o que realmente mereceu destaque foram as novidades relativamente aos Strëam que nesse entretanto já subiram 10 lugares no top Australiano. Parabéns!
Alias, esta tem sido d

as coisas mais falados no que concerne a música, principalmente na ilha Terceira e que nos devemos orgulhar sem algum tipo de contenção. Mesmo que a carreira do grupo não vá mais alem – esperemos que vá – já é motivo de orgulho aquilo que o grupo está a conseguir e o quanto longe está a levar o nome da Terceira e dos Açores. Não é normal para um artista dos Açores ver o seu nome além fronteiras, o que também se deve muitas vezes aos estilos de música adoptados. Vejamos o caso dos micaelenses Morbid Death, que deve ser a banda dos Açores mais conhecida fora da região. Obviamente eles nunca iriam conseguir o mesmo sucesso rápido que os Strëam estão a ter, devido ao som praticado, aliás, nem os próprios Strëam se mantivessem a sua postura dos últimos 12 anos talvez o conseguissem. Como se sabe a sonoridade da banda está algo mais comercial, somando deste modo mais aplausos do público em geral e, claro, conseguindo um maior reconhecimento fora de portas, o que também se deve ao excelente trabalho de agenciamento que está por trás do grupo!
Certas opções tem que ser tomadas e eles devem ter optado por esta conscientemente, o que já lhes está a dar alguns frutos e, acredito, darão muitos mais e a curto, médio prazo. Vamos ver até onde conseguem ir os nossos conterrâneos e vamos apoiá-los como merecem. Para já, estão de parabéns e merecem o nosso respeito.
in jornal "A União", 07 Dezembro, 2006
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