Texto - Guy on the Couch / Fotos - Marisa Barbosa
Podia começar por entrar logo “a fundo” a comentar o evento em e a distribuir “molho” a tudo e todos, como é habitual naquilo que escrevo. Mas ao invés disso decidi por iniciar este texto a congratular (hoje é domingo, desculpem as palavras “caras”) a Musicofilia por todo o trabalho e apoio que tem prestado à comunidade “musicofila” desta ilha, assim como a “proeza” de se conseguir manter activa por tanto tempo (5 anos na realidade terceirense é quase como 35 anos no “mundo real”). E assim, com essa “meia-dúzia” de linhas, aproveitei para dar os meus sinceros parabéns a essa excelente crónica musical que tanto tem feito por nós!
E como se diz na “minha terra”, “Ximbora comecá”!
31 de Maio 2008 – Recreio dos Artistas.
Após algumas peripécias (leia-se tourada à corda) cheguei ao recinto da “festinha”, por momentos senti que estava no sítio errado, tendo em conta o “mar negro” de pessoas que se encontravam no exterior do espaço. À distância cheguei mesmo a pensar que me dirigia para um daqueles encontros de tunas…
Após todos os cumprimentos e saudações, dirijo-me para o interior do espaço, que se encontrava com uma decoração simples mas muito engraçada. Refiro-me ao facto de terem exposto todas as crónicas desde o dia 1 até à actualidade, dando ênfase às que foram os pontos altos da Musicofilia.As festividades iniciaram-se com a animação a cargo do DJ Sílvio, uma das figuras da velha guarda do metal na nossa ilha. Esteve muito bem, conseguindo agradar a “gregos e troianos” com uma vasta escolha musical (isto é, dentro do metal), pecando apenas quando não conseguia acertar os níveis de som, o que deixava os convidados a passarem por breves momentos de “tortura” sonora. (Nota: Não pensem que era mau, apenas éramos obrigados a falar (bem) mais alto para nos ouvirmos. Mais nada.).
Após alguns atrasos – como já é habitual – sobem ao palco os Anomally, banda local que não necessita apresentações, mas, caso não os conheçam, podem sempre procurar nos arquivos deste jornal, que de certeza vão encontrar imensos artigos referentes. Voltando ao concerto, os Anomally abriram com “Legacy of blood”, seguindo-se um momento “engraçado”, em que uma das cordas do Joe da Franja (Tiago, guitarrista da banda) resolveu que não iria participar na festa e rebentou. Joe foi prontamente auxiliado pelo baixista (Luís Brum), que abdicou de uma das cordas do seu instrumento em prol da banda. Com esta situação solucionada, retomaram o concerto com mais 7 ou 8 temas (se contarmos com o encore), presenteando-nos com uma cover de Paradise Lost (Say just words) e com um “fantabulástico” medley que incluía: Symphony of destruction (Megadeth), Slave new world (Sepultura), I’m broken (Pantera) e We will rise (Arch Enemy), momento que foi crucial (pelo menos) para mim, que após um mosh semi-falhado por cima das cadeiras, andei por ali um bocado “às aranhas” e acabei por perder uma boa parte do concerto.
De valorizar a interacção da banda com o público, em especial do “master das teclas” (Miguel), que veio para o meio de nós curtir, e do vocalista (Nélson) que esteve constantemente a interagir connosco (ele tocou na minha cabeça, Aaaah!).
Já agora aproveito para dizer que a segunda voz (Lote) estava muito afinadinha e o cabelo do baterista (Zéfa) estava muito limpo e sedoso (desculpem, mas tinha que falar neles, não quero que ninguém se sinta excluído :P)
Fora de brincadeiras, foi um evento muito bom (o Miguel está a pagar bem para eu dizer isso, ahahah), fazendo jus ao nome desta crónica semanal.
Após todos os cumprimentos e saudações, dirijo-me para o interior do espaço, que se encontrava com uma decoração simples mas muito engraçada. Refiro-me ao facto de terem exposto todas as crónicas desde o dia 1 até à actualidade, dando ênfase às que foram os pontos altos da Musicofilia.As festividades iniciaram-se com a animação a cargo do DJ Sílvio, uma das figuras da velha guarda do metal na nossa ilha. Esteve muito bem, conseguindo agradar a “gregos e troianos” com uma vasta escolha musical (isto é, dentro do metal), pecando apenas quando não conseguia acertar os níveis de som, o que deixava os convidados a passarem por breves momentos de “tortura” sonora. (Nota: Não pensem que era mau, apenas éramos obrigados a falar (bem) mais alto para nos ouvirmos. Mais nada.).
Após alguns atrasos – como já é habitual – sobem ao palco os Anomally, banda local que não necessita apresentações, mas, caso não os conheçam, podem sempre procurar nos arquivos deste jornal, que de certeza vão encontrar imensos artigos referentes. Voltando ao concerto, os Anomally abriram com “Legacy of blood”, seguindo-se um momento “engraçado”, em que uma das cordas do Joe da Franja (Tiago, guitarrista da banda) resolveu que não iria participar na festa e rebentou. Joe foi prontamente auxiliado pelo baixista (Luís Brum), que abdicou de uma das cordas do seu instrumento em prol da banda. Com esta situação solucionada, retomaram o concerto com mais 7 ou 8 temas (se contarmos com o encore), presenteando-nos com uma cover de Paradise Lost (Say just words) e com um “fantabulástico” medley que incluía: Symphony of destruction (Megadeth), Slave new world (Sepultura), I’m broken (Pantera) e We will rise (Arch Enemy), momento que foi crucial (pelo menos) para mim, que após um mosh semi-falhado por cima das cadeiras, andei por ali um bocado “às aranhas” e acabei por perder uma boa parte do concerto.
De valorizar a interacção da banda com o público, em especial do “master das teclas” (Miguel), que veio para o meio de nós curtir, e do vocalista (Nélson) que esteve constantemente a interagir connosco (ele tocou na minha cabeça, Aaaah!).
Já agora aproveito para dizer que a segunda voz (Lote) estava muito afinadinha e o cabelo do baterista (Zéfa) estava muito limpo e sedoso (desculpem, mas tinha que falar neles, não quero que ninguém se sinta excluído :P)
Fora de brincadeiras, foi um evento muito bom (o Miguel está a pagar bem para eu dizer isso, ahahah), fazendo jus ao nome desta crónica semanal.
Mais uma vez parabéns e que consigas manter este espaço por muitos anos (sei que é difícil).
in jornal "A União", 10 de Junho, 2008
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