sexta-feira, junho 30, 2006

Se alguem se acha capaz…Reaktor procuram novo baterista

Os Reaktor (anteriormente conhecidos como Re:aktor) estão áprocura de novo baterista para as suas fileiras. Após a edição mundial do álbum "Zero Order", pela editora germãnica Nuclear Blast, seguida da digressão europeia, juntamente com os norte-americanos Exodus e com os dinamarqueses Hatesphere, o colectivo prepara um novo lançamento que dará iní­cio a um novo ciclo na sua carreira. Se alguém se acha capaz para ocupar este lugar e o seu sonho é ser músico profissional, então não pensem duas vezes. Para mais informações, os interessados deverão consultar o site oficial da banda onde tem toda a informação, o que necessitam mandar e que qualidades devem ter, para além de todos os contactos: www.reaktorzone.com

quarta-feira, junho 28, 2006

1, 2 e 3 de Setembro de 2006 - AngraRock fecha o cartaz

Texto - www.angrarock.com / Fotos - www.liquido.de

LIQUIDO (Alemanha), DEEP INSIGHT (Finlândia), RAMP (Portugal), EXPENSIVE SOUL (Portugal), PLUTO (Portugal), STREÄM (Terceira), A DIFFERENT MIND (São Miguel), THE BLISS (São Miguel) e OTHELLO (Terceira) são as nove bandas que integram o programa do FESTIVAL ANGRAROCK 2006.
Não são muitas as bandas de rock que se podem orgulhar de terem vendido 700 mil cópias com o tema de estreia como aconteceu com os alemães LIQUIDO. De um momento para o outro, “Narcotic” transformou-se num grande sucesso na Europa, Ásia, Austrália, África do Sul e México, fazendo com que os LIQUIDO fossem a banda de rock que mais discos vendeu na Alemanha em 1999 e tivessem conquistado diverso discos de Platina e Ouro no ano do lançamento do álbum de estreia “LIQUIDO” que vendeu mais de 200 mil exemplares. Nessa altura, o grupo efectuou a sua primeira digressão europeia com salas quase sempre esgotadas.A banda formada, em 1996, na cidade alemã de Heidelberg apresenta uma sonoridade electro/rock. Os LIQUIDO são constituídos por Wolfgang Schrödl (voz, guitarras e teclados), Tim Eiermann (voz e guitarras), Wolle Maier (bateria) e Stefan Schulte-Holthaus (baixo). Ainda estava bem presente o sucesso alcançado com “Narcotic” e os LIQUIDO lançam em 2000 o seu segundo álbum “At the Rocks”, que entra directamente para o Top 20 da Europa e o single “Play Some Rock” permanece dez semanas no top alemão. Com os primeiros sinais de sucesso na América do Sul, os LIQUIDO efectuam a segunda digressão europeia com passagem pelos principais festivais de Verão.Em 2002, o grupo germânico lança o seu terceiro disco – “ALARM! ALARAM!”, que contém o tema “Stay «With Me”, mais tarde utilizado por um marca de aperitivos conhecida em todo mundo e a canção “Why Are You Leaving” é utilizada na banda sonora do filme “Knallharte Jungs” de Bernard Eichinger. No final de 2002, os LIQUIDO já tinham vendido mais de dois milhões de discos em todo mundo.O quarto álbum da banda “Float” é editado em Março de 2005 e apresenta uma mistura de influências com punk, indie, electro, disco, pop e rock e já conta com dois singles – “Ordinary Life” e Love Me Love Me”.

sábado, junho 24, 2006

Vilar de Mouros 2006 - 35 anos


Texto - www.aiquemedoi.pt.vu

O mais velho dos festivais portugueses já tem data marcada e bandas confirmadas.

Data: 21 a 23 de Julho
Cartaz:
Dia 21
Sepultura - Xutos & Pontapés - Deluxe - Mojave 3

Outros Palcos
Kussondulola - Soundista’s - Mofyah Sound System - 7 Magnificos

Dia 22
Iggy Pop & The Stooges - The Datsuns - Taxi - Mau - Dead Combo - Durutti Column

Outros Palcos
In Ghetto Sound System - Youth Culture - Sativa - 7 Magnificos

Dia 23
Cradle of Filth - Moonspell - Soulfly - Mosh - Hundred Reasons

Outros Palcos
Banda de Poi - Cinemuerte - The Temple - TwentyInchBurial - Led On - Phill Case

Bilhete:3 dias (único): 35€
Mais informações no site oficial do Vilar de Mouros

quinta-feira, junho 22, 2006

AngraRock, Sanjoaninas e tudo mais o que estou a perder…

Texto - Miguel Linhares

Este ano, como sabem, não assisti ao AngraRock e também estou a faltar ás Sanjoaninas. É a primeira vez que não marco presença nestes dois acontecimentos, ainda assim, depois de ler algumas criticas e ouvir inúmeros comentários, tanto sobre o AngraRock como sobre as Sanjoaninas, sinto que posso deixar aqui uns comentários, se bem que sejam só opiniões vagas, baseadas em outras. Quanto ao AngraRock, puderam ler a excelente review aqui neste jornal, escrita pelo camarada Nuno Costa da Sound(/)Zone. A partir daí e ouvindo mais uma dúzia de comentários de pessoas que lá estiveram, acho que este foi mais um ano em que fica provado que este formato não é aceitável. Não me farto de dizer isto e, aparentemente, este ano verificou-se o mesmo. São muitas coisas para enumerar em tão pouco espaço, mas muita gente já sabe o que penso sobre este assunto, inclusive os responsáveis máximos por este concurso/festival. E mais não digo, porque realmente este ano não estive presente. Apresento só os meus parabéns a todos, em especial aos A Different Mind, que é uma excelente banda e acredito que tenham sido mesmo os melhores este ano e justos vencedores, quanto aos outros lugares atribuídos e pelo que ouvi dizer, assim que foram revelados, o publico presente no C.C. protestou, em massa, com a saída do recinto. Gostava de ter visto e saber porque assim foi… Ao festival não falto!
Quanto ás Sanjoaninas deste ano, ainda está muito no início, mas agradou-me minimamente o cartaz musical apresentado para este ano, embora alguns dos artistas já sejam repetentes. De louvar a abertura de portas (o que não acontece todos os anos) aos projectos locais. E, já agora, agradeço o convite feito á “9xRock=Açores” para a produção dos concertos de Rock no dia 18. Pelo que sei, até á data tinha sido talvez o dia com mais gente no Bailão. É bom sinal. Tenho que, obrigatoriamente, deixar aqui um grande aplauso á presidente das festas Sanjoaninas deste ano, Susana Bendito! Estas festas necessitam de gente nova, com boas ideias e decididas, como esta presidente e não de “pseudos” como já se viu…e há bem pouco tempo. Alem disso é uma pessoa da minha geração (a chamada rasca) o que me dá muito orgulho e mais uma vez, mais uma pessoa vem provar que afinal não era uma geração assim tão rasca…
Tenham um resto de óptimas Sanjoaninas, eu fico-me por cá a morrer de saudades.

in jornal "A União" de 21 de Junho de 2006

terça-feira, junho 20, 2006

II Maratona de Rock em Ponta Delgada

A II Maratona de Rock de Ponta Delgada vai realizar-se em Setembro no Coliseu Micaelense que volta assim a apoiar a promoção das bandas locais, depois da edição experimental desta iniciativa ter conseguido reunir no mesmo palco, em Setembro do ano passado, 14 projectos musicais que ficaram registados em colectânea discográfica. A grande novidade desta segunda edição, já marcada para os dias 8 e 9 de Setembro, é a gravação vídeo das suas bandas participantes com vista à edição e comercialização de um DVD representativo da nova geração da música açoriana. Mas um dos pontos fortes deste festival é a realização de dois workshops, com a presença de músicos nacionais, sobre técnicas de execução em guitarra e bateria, especialmente destinados aos jovens músicos açorianos. Este evento é aberto à participação de todas as bandas Pop, Rock e Metal dos Açores, sem registos discográficos editados oficialmente no mercado. As fichas de inscrição e o respectivo regulamento encontram-se desde já disponíveis na bilheteira do coliseu, de segunda-feira a sábado, entre as 13h e as 20 horas, ou através do site “www.coliseumicaelense.pt”. Para participarem neste acontecimento de características únicas nos Açores, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Ponta Delgada, todas as bandas interessadas devem formalizar a sua inscrição até ao dia 4 de Agosto, entregando na bilheteira do Coliseu a seguinte documentação: ficha de inscrição preenchida integralmente, uma maqueta em CD composta por três temas originais e ainda currículo e imagem da banda, bem como o seu Rider Técnico de palco. Todas as maquetas recebidas serão avaliadas pela organização do festival, através de pré-selecção. A ordem e o dia de actuação de cada banda serão sorteados pelo Coliseu Micaelense, tendo em conta os estilos de cada inscrito. Não é exigido qualquer limite de idade aos concorrentes e o idioma dos temas a apresentar é livre, embora o reportório tenha que ser original e a sua apresentação não possa exceder os 15 minutos de duração em palco. O Coliseu facultará todo o material de Backline habitualmente utilizado neste tipo de concertos. Todos os projectos seleccionados farão parte da II Colectânea “Maratona de Rock”, desta feita em DVD, pelo que os dois dias de concertos, com bilhetes ao preço simbólico de um euro, serão gravados em áudio e vídeo com vista à sua posterior edição e comercialização. A produção executiva do festival está entregue a José Francisco Andrade, conhecido colaborador musical da imprensa micaelense, e as dúvidas ou sugestões podem ser apresentadas através do email “maratonarock@hotmail.com”.

Teatro Alpendre apresenta - Se o meu ponto G falasse.


Teatro Alpendre apresenta...
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segunda-feira, junho 19, 2006

AngraRock 2006 - A Different Mind vencem

Esta é a review relativa ao concurso AngraRock deste ano. Ainda não tenho em minha posse as fotos do evento, pelo que peço desculpa. O texto é da autoria do Nuno Costa (www.soundzone.blogspot.com) e saíu no jornal "A União" do dia 14 deste mês.

Nos passados dias 8, 9 e 10 de Junho decorreu no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, na Terceira, a edição 2006 do Concurso Angra Rock. Nesta sétima edição do concurso açoriano foram 8 os inscritos no certame, entre eles os One O\\’ Five, Joel Moura, Black Nails, Othello, Overload e Anomally da ilha Terceira e os The Bliss e A Different Mind da ilha de S. Miguel. Sendo que, infelizmente, não pudemos estar presentes na primeira eliminatória do concurso, vamo-nos basear na segunda onde participaram os The Bliss, Anomally, A Different Mind e Overload, bem como na prestação, na final, dos Othello. Sendo assim, os The Bliss foram os primeiros a subir ao palco do Centro Cultural de Angra do Heroísmo na sexta-feira e, sendo a primeira vez que assistíamos a um concerto seu ao vivo e a tocar originais, a primeira impressão foi positiva. De qualquer maneira, começou-se rapidamente a notar, de forma evidenciada, as suas influências ao longo dos temas o que, diga-se, não abona nada a favor de uma banda. De qualquer forma, uma voz forte e quente e um lado instrumental sóbrio mas eficaz, valeu-lhes pontos a esculturou-lhes uma boa imagem. Relativamente à sua sonoridade, os The Bliss parecem encontrar nos Rage Against The Machine a sua principal fonte de inspiração para a destilação dos seus riffs e em bandas como os Sinch ou Creed para a criação das suas melodias. O que fazem está de facto bem feito, embora se exija mais originalidade e mais dinâmica a nível de composição. Constatamos vocalizações demasiado próximas de temas como “Thoughtless” dos Korn ou riffs a soarem a “Wake Up” dos Rage Against The Machine e estes são, evidentemente, pontos que a banda tem que pôr urgentemente em cima da mesa sobre os quais reflectir. Mas de um modo geral, e atendendo também à relativa jovialidade da banda, ainda se toleram alguns “falhanços” desse tipo nas suas composições. De seguida, veio o colectivo mais pesado desse concurso – os Anomally. Formados em Outubro do ano passado, os Anomally são a mais recente sensação do metal pesado da Terceira. Numa ilha de tradições mais punk/rock os Anomally estão hoje apostados em mudar o rumo dos acontecimentos e, de facto, pela coesão, qualidade e maturidade que demonstram prometem rapidamente se tornar um dos nomes mais fortes da ilha Terceira, se já não o são... Os Anomally trilham por uma vertente Death/Thrash/Goth onde se reserva alguma frescura, nomeadamente, a nível de refrões melódicos, que se misturam aqui com elementos bem pesados e são susceptíveis de se alojarem nos nossos pavilhões auditivos para dificilmente saírem. Uma atitude à Hypocrisy – os suecos que sempre souberam renovar o seu som, alternando entre fases mais extremas e outras mais calmas e com vozes mais límpidas, com a diferença de que, nos Anomally, os teclados têm muito mais predominância, acentuando-se assim a aragem gótica. Três temas muito fortes onde se destacaram “Apocalyptic Signs” e “I Am God”, dois potenciais hinos num futuro muito próximo. Uma prestação muito sólida tanto na primeira eliminatória como na final, não passando indiferentes a ninguém. Os A Different Mind foram a segunda banda a se deslocar expressamente de S. Miguel para participar no concurso Angra Rock. Com todo o seu currículo e estatuto, angariado ao fim de apenas cerca de um ano e meio de existência, nomeadamente, através da selecção para os TMN Garage Sessions e a escolha pelos Xutos e Pontapés para abrirem o seu concerto no Coliseu Micaelense, esperava-se já deles uns fortes candidatos ao título. O seu rock FM, a lembrar bandas como Melissa Auf Der Maur, é indiscutivelmente bem feito e o seu potencial orelhudo e radiofónico propensia-lhes feitos como os que já mencionamos atrás. Três temas conhecidos do seu repertório serviram para mostrar o potencial da banda e a sua apetência para fazer boas malhas. A voz de Elisabete Dias é o grande talismã dessa banda, sempre muito segura, serena e cheia de encantos. A parte instrumental apesar de coesa, não se envolve em grandes tecnicismos, antes pelo contrário, pois aqui o que interessa mesmo é a canção. O ponto negativo das suas actuações acabou por ser a sua presença em palco – apresentaram-se praticamente estáticos. É indiscutível que a banda soa maravilhosamente em disco, mas perante essa postura ao vivo as músicas perdem, efectivamente, muita cor. De qualquer forma, esta é uma das poucas arestas a limar para os propósitos musicais aqui em questão. Os Overload, de seguida, “surpreenderam” logo de início pelo seu visível nervosismo... pelas suas caras e atendendo à sua idade é normal que isso se verifique mas, mesmo que assim não o fosse e atendendo a que o pressuposto principal aqui é a música, nem aí os Overload conseguiram convencer. Desde cedo deixaram antever na sua actuação que ainda têm um longo caminho a percorrer. Para além de não serem muito dotados tecnicamente, nomeadamente na parte vocal que se demonstra demasiado limitada, ainda mais para um género – uma espécie de um goth rock finlandês, que ao mesmo tempo nos transmite um feeling emo/teen/punk rock, inundado de teclados, mas onde se exige uma boa voz melodiosa –, os Overload demonstraram estar muito aquém dos seus directos competidores, acabando mesmo por ser uma surpresa chegarem à final. Atendendo a que não assistimos ao primeiro dia do concurso, até ficamos com a sensação de que os outros três concorrentes da primeira eliminatória [excluindo os Othello que passaram à final] eram, ainda, de menor valor. A presença em palco dos Overload também foi sinal de uma tremenda inexperiência mas, como já se disse, isso passaria incólume perante a sua jovialidade caso a sua música compensasse. Mas, de facto, nem as malhas convenceram, embora uma ou outra passagem ficasse mais no ouvido. Chegado o fim das duas primeiras etapas e anunciadas as passagens à final dos The Bliss, A Different Mind, Overload, Anomally e Othello, foi a vez de ver, na final, a prestação de um dos concorrentes a que não tínhamos assistido nas eliminatórias – os Othello. Apontados como um grupo “All Stars” no panorama musical Terceirense, os Othello eram apontados, à partida, por todos, como um dos mais prováveis vencedores deste concurso. Os Othello são formados por membros dos Lithium e Volkanic, para além de outros que, entre muitas outras coisas, têm a música como a sua ocupação profissional. Daí não fosse difícil adivinhar que este quarteto fosse muito bem dotado tecnicamente. No entanto, não estamos aqui a falar de rock ou metal progressivo, mas sim de um rock muito acessível, directo, catchy, mas com alguns momentos mais técnicos, nomeadamente, a nível de solos de guitarra. Aqui o pretexto são as canções, não querendo os músicos aproveitar a oportunidade para qualquer demonstração barata de virtuosismo. No entanto, apesar dos temas serem muito agradáveis falta-lhes ainda alguma força, principalmente nos refrões, para que estes três temas pudessem atingir a objectividade que se exige neste tipo de música. Apesar de ser intocável o valor técnico desses músicos, talvez tenha sido esse o “calcanhar de aquiles” deste grupo, a par da voz que se revelou algo monótona nas vocalizações. De resto, todas as qualidades ao alcance destes músicos tornam-lhes potenciais mastodontes musicais que só precisam ainda de se entrosarem devidamente.

Chegada a hora da “sentença”, o júri decidiu então atribuir a vitória aos micaelenses A Different Mind, sendo os segundo e terceiro lugares atribuídos aos The Bliss e Othello, respectivamente.

Atendendo à enorme vaga de protestos que se seguiram ao anúncio dos resultados, é preciso que se diga que é urgente que se tome consciência de que num concurso existe sempre uma enorme dose de subjectividade onde haverão sempre pessoas mais e menos contentes com os resultados. Mas acima de tudo, urge que se manifeste todo o nosso fairplay e se evite a constante busca de bodes expiatórios e teorias da conspiração para se justificar a “derrota” ou “vitória” dessa ou daquela banda. Na música, tal como em todas as formas de arte, existe sempre elementos abstractos naquela que se pensa que ser uma equação muito objectiva – somar criatividade, originalidade e técnica. Prevalece, até certo ponto, a dose de experiência no ramo musical da parte de quem ajuíza – quer seja profissional da indústria, músico ou público – mas, uma certa parte fica completamente entregue aos nosso sentidos... ou não estivéssemos a falar de música. Agora não pode o público entrar em protesto exagerado, muito menos enveredando pelo campo do insulto, por não ter ganho a banda que gostava que ganhasse. Na música, ou melhor dizendo, nos concursos tem que se saber ganhar e perder e só deve participar e assistir a eventos desse tipo quem está preparado para tal, quer se ache justo ou não. De resto, e apesar deste continuar a ser o mais importante evento de rock realizado nos Açores, continua-se a verificar algumas arestas por limar, nomeadamente, da parte de quem prepara o som e faz a assistência técnica em palco. É intolerável que continuem a cair suportes e se demore uma eternidade para acorrer ao incidente. Em qualquer grande organização de espectáculos existem sempre pessoas a “patrulhar” o palco para fazer face a esse tipo de imprevistos. Por fim, resta dar os parabéns aos vencedores e vencidos, pois nestas coisas não existem derrotados e estão todos na posição de merecer o nosso respeito, nem que seja pelo facto de demonstrarem interesse por esta tão magnífica forma de arte que é a música. Agora resta esperar pelos dias 2, 3 e 4 de Setembro para mais uma edição do Festival Angra Rock que nos traz esse ano os Expensive Soul (Portugal), Deep Insight (Finlândia), Pluto (Portugal), Stream (Portugal), os três finalistas do concurso Angra Rock e ainda uma banda internacional a anunciar. O rock estará em “disputa” de novo em 2007!

domingo, junho 18, 2006

"9xRock=Açores" apresenta...


Os lavradores mais conhecidos dos Açores!
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Depois de passarem por todos os palcos e freguesias da ilha Terceira, para além de algumas das outras ilhas dos Açores e Canadá e do grande sucesso televisivo na RTP-Açores, a “9xRock=Açores – Produção de Eventos Culturais”, orgulha-se de apresentar os “Fala quem Sabe” no próximo domingo, dia 18, no Coliseu Micaelense para um grande espectáculo inserido no lançamento oficial do 2º volume do DVD “Fala Quem Sabe”. Será a partir das 21:30, na maior casa de espectáculos dos Açores e terá o preço único de 5 Euro. Este evento é co-produzido pelo Coliseu Micaelense e pela “9xRock=Açores”.
Também inserido neste lançamento oficial do 2º DVD do grupo humorístico e da responsabilidade da “Animásim Produções”, haverá lugar para a gravação de um episódio humorístico (14.00 – 16.30), sessão de autógrafos na Loja Disrego, no Parque Atlântico (18.00 – 19.00) e imediatamente a seguir ao espectáculo no Coliseu Micaelense haverá uma sessão de convívio no bar/restaurante Fairplay (22.00 – 22.30), com a presença de variadas personalidades da área cultural, politica e do empresariado, para além da cobertura de variada comunicação social

Stream
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Também no dia 18, domingo, a “9xRock=Açores” estará a produzir a noite de Rock a ter lugar no cerrado do Bailão, em Angra do Heroísmo, inserida nas maiores festividades dos Açores, as festas Sanjoaninas.

Othello
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Subirão ao palco, a partir das 23:00, os conjuntos locais Amnnezia, Othello (3º classificados do AngraRock 2006) e Stream (vencedores do AngraRock 2002).

Amnnezia
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quarta-feira, junho 14, 2006

Whitesnake - Primeira vez em S. Miguel

Texto - Nuno Costa (www.soundzone.blogspot.com)

No próximo dia 17 de Junho (sábado), os ingleses Whitesnake actuam pela primeira vez na sua história em S. Miguel. O pretexto são as Festas do S. João da Vila, em Vila Franca, com o concerto a decorrer no Campo de Jogos da Mãe de Deus. Um dos maiores ícones de sempre do Glam/Hard Rock dos anos 80, que criou hits tão emblemáticos como "Is This Love" ou "Still Of The Night", volta assim a Portugal, dois anos após a sua actuação no Pavilhão Atlântico e três dias após a sua actuação no Coliseu de Lisboa, já amanhã, com a primeira parte a cargo dos portugueses Faithfull. A banda do carismático David Coverdale faz assim duas datas em Portugal nessa fase de promoção ao seu último CD/DVD ao vivo intitulado "Live In The Still Of The Night".

Whitesnake
Whitesnake na formação original.
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Do programa do S. João da Vila consta ainda mais uma noite de rock e metal. A sexta- feira (dia 16 de Junho) que antecede o concerto dos Whitesnake e em mais um acto de bom senso da parte da Câmara, é também dedicada à juventude com as actuações dos Stampkase (vencedores do Concurso Angra Rock 2005), dos The Bliss (segundos classificados do Angra Rock 2006) e dos A Different Mind (vencedores do concurso Angra Rock 2006).

Stampkase
Stampkase
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terça-feira, junho 13, 2006

Agora morreu de vez...

O segundo dos Cavalera, Iggor, deixou os Sepultura, depois de Max já o ter feito em 1996. Agora é que vejo uma banda mesmo morta... como as coisas ás vezes acabam tão mal...
Iggor Cavalera, ao lado de Max Cavalera, nos Soulfly é que era... quem sabe?!!!


Iggor Cavalera, um dos melhores e mais originais bateristas da história do Metal...
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domingo, junho 11, 2006

A Different Mind são os grandes vencedores...

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Os micaelenses A DIFFERENT MIND foram os grandes vencedores do concurso AngraRock 2006 que se realizou este fim-de-semana no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo. Esta é a terceira banda de S. Miguel a vencer um concurso AngraRock e este é o segundo ano consecutivo que o maior prémio vai para o grupo oriental. A segunda posição também foi para a ilha de S. Miguel e a terceira posição para a ilha Terceira.
Muito em breve teremos aqui uma extensiva review de todo o concurso, até lá fica a lista das três bandas que subiram ao podium:

1º - A DIFFERENT MIND (S.Miguel)
2º - THE BLISS (S. Miguel)
3º - OTHELLO (Terceira)

sábado, junho 10, 2006

Concurso AngraRock 2006 - Finalistas

Passados os dois primeiros dias de eliminatórias do concurso AngraRock deste ano, eis que estão encontrados os cinco finalistas que irão actuar neste sábado, de modo a apurar-se os três primeiros classificados. Sendo assim, passaram á final os seguintes grupos:

OTHELLO
ANOMALLY
OVERLOAD
THE BLISS
A DIFERENT MIND

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Depois da actuação dos finalistas e enquanto o júri estiver a decidir os vencedores do concurso, actuarão os STAMPKASE, vencedores do AngraRock 2005.O júri deste ano é, como habitualmente, composto por cinco elementos, desta vez presidido pela promotora musical Inês Pimenta.Fica-se á espera do resultado final, desejando muita sorte a todos os intervenientes.

quinta-feira, junho 08, 2006

Começa hoje...Boa sorte a todos!

PROGRAMA


Quinta-feira - 08 de Junho - 21h30
Primeira Eliminatória

One 0\'Five
Joel Moura
Black Nails
Othello


Sexta-feira - 09 de Junho - 21h30
Segunda Eliminatória

The Bliss
Anomally
A Diferent Mind
Overload


Sábado - 10 de Junho - 21h30

Final:

Cinco Melhores Projectos

STAMPKASE
(Vencedores do CONCURSO ANGRAROCK 2005)


Entrega de Prémios

O Musicofilia deseja as maiores felicidades aos grupos intervenientes e, como sempre, que ganhe o melhor. A review deste concurso, este ano, não será feita por mim, porque pela primeira vez desde a sua 1º edição em 2000 que não a vou presenciar. Com essa tarefa estará o Nuno Costa da zine Sound(/)Zone.


domingo, junho 04, 2006

God Bless America

Acompanho, regularmente, a excelente escrita do meu camarada e amigo de longa data, Cláudio Resendes. Não resisti em copiar este pequeno texto e mostrá-lo a mais algumas pessoas que eventualmente não tenham conhecimento do blog dele. Não é plágio, pois está devidamente identificado. Abraço camarada ;)

Texto - Cláudio Resendes - www.karmadisease.blog.com

Hoje ainda nem tinha tomado o revigorante café da manhã, quando surpreendentemente fui abalroado, por uma situação inesperada, todavia agradável. Avistei um Punto Gt, todo "tuning xpto", a engolir a estrada à sua frente, ao som do escape "remus". Quando me preparava, para ser atordoado por 20000 watts output de "hip-hop", ou até mesmo de puro "house" tribal, qual não é o meu espanto... Jazz... Mas não qualquer um ... Cool Jazz do movimento intelectual dos anos 50... Nos habituais níveis de decibéis arrasadores de tímpanos, mas até soou a... Música... Perdoem-me todos os "dreads", "azeiteiros" e "gringos" (variante endémica da minha terra), mas não vou mesmo com "house" e "hip-hop" ás 9 da manhã. Seria curioso ver o nascimento de uma nova estirpe, aliando o "tuning", às sonoridades jazz, blues, funk... Da forma que as coisas andam, convida-se o Vin Diesel e a Michelle Rodriguez para fazerem um filme, em que conduzam "All American Muscle Cars" alterados, de forma a roçarem os 800 cavalos de potência, mas que no leitor de CD, toquem Charlie Parker, Duke Ellington, Nina Simone... Havia de ser bonito... Revivalismo Jazz em todos os sistemas de alta fidelidade sonora... "Street Racing" com "Je ne sais quoi" musical. Pois é. Os modelos "Thug", "Gangster" ou simplesmente de heroísmo amoral, marcam mais a personalidade dos jovens, do que os valores incutidos em casa ou nos estabelecimentos de ensino. Talvez devido ao ritmo que se vive e que nem permite criar grandes laços. O estilo de vida transparecido, por esses modelos, é atraente pois cria a ilusão de vida bem sucedida e fácil, e muitas vezes só nos resta sonhar. São tudo modelos da geração "Chocapic", quando no meu tempo só havia "Corn Flakes" e Stallone ( e ninguém se queria parecer com ele, valha-nos deuzzzz... hum). Toda a gente tem de se agarrar a algo. Compreendo. Eu agarro-me a minha cadela de 60 kg. Tentei o "hip-hop", mas dá-me cabo dos rins ou dos "rinzes", como preferirem. O "house" obriga os meus defuntos neurónios andarem ao ricochete, o que provoca estragos irreparáveis, no meu já por si debilitado intelecto. Não tenho tempo! Fiz como o Maradona e deixei a coca... Mudei para a Pepsi.

Morbid Death - Concerto cancelado

Texto - Nuno Costa - www.soundzone.blogspot.com

O concerto agendado para a amanhã (hoje) no Bairro da Levada, em Ponta Delgada, que reunia os Morbid Death e os Zymosis vai decorrer sem a participação dos primeiros por questões de saúde do guitarrista Paulo Bettencourt. Sendo assim, os Zymosis mantêm-se no cartaz e esperam a adição de mais um nome, a anunciar muito brevemente. Este concerto preserva vários atractivos da parte destes black metallers, já que estes vão apresentar alguns dos temas que farão parte do seu próximo registo discográfico, a gravar a partir do final deste Verão. Também muito brevemente será lançado o CD+DVD ao vivo da banda no Roquefest do ano passado, com selo da escocesa Golden Lake Productions. Esperam-se também as habituais novidades estético-cénicas por parte da banda. A não faltar.

quinta-feira, junho 01, 2006

Morbid Death e Zymosis ao vivo!

Texto - www.armageddon.com.sapo.pt

Os Zymosis juntam-se aos Morbid Death dia 4 de Junho no Bairro da Levada em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores. O concerto começa às 22h. As duas bandas Açorianas vão apresentar temas dos seus últimos registos e não só. A não perder!

Cartaz
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Rock in Rio-Lisboa Vs Super Bock Super Rock

Texto - Miguel Linhares

Estive presente no Rock in Rio, em Lisboa, em 2004. O cartaz convidava em quase todos os dias, embora só tenha estado presente no dia 30 de Maio e no dia 4 de Junho. Um grande grupo de amigos dirigiu-se ao continente, a partir da Terceira, para ver algumas das suas bandas favoritas, alguns pela primeira vez! Para nós, o grande nome daquele festival: Metallica! Outros provocavam arrepios, como Slipknot, Sepultura, Moonspell, Evanescence, Foo Figthers… mas os Metallica acabaram por ser, para nós, os senhores daquele festival. Já os tinha visto em 1997, na cidade de Worcester, nos Estados Unidos, mas a vontade de voltar a presencia-los ao vivo era muita.
Toda a envolvente daquele festival levou-me a dizer que, dois anos depois, estaria no Parque da Bela Vista, novamente, para a segunda edição. Já passaram esses dois anos e não fui. Porquê? Apesar de não ter disponibilidade neste momento, a verdadeira razão é o cartaz do festival. Primeiro, porque este ano não existe uma noite dedicada ao Metal, até acho que pode-se dizer que não existe uma noite dedicada ao Rock, ao verdadeiro Rock moderno! De Rock este festival tem muito pouco e os grupos escolhidos não acho que sejam os melhores. Ainda assim, não me importava nada de ver ao vivo Rogers Waters, Red Hot Chilli Peppers, Guns n´Roses (se bem que estes deixaram muito a desejar, pelo que vi na televisão…), vá lá, até Anastacia não me importava de ver ao vivo. Mas este não é um festival de encher o olho… como disse um amigo meu, este é mais um Pop in Rio. Talvez tenha razão, mas realmente, pelo que se vê, vende muitos bilhetes!
No lado oposto está o Super Bock Super Rock (SBSR), que em 2004 tentou aniquilar a supremacia do Rock in Rio, mas não conseguiu. Realizam-se na mesma altura, só que o SBSR é todos os anos. Este ano, colidem novamente nas datas, mas o SBSR com um cartaz muitíssimo superior ao Rock in Rio. Em todos os aspectos. A nível de Metal nem vale a pena dizer nada, a não ser os nomes de alguns dos artistas do cartaz: Tool, Soulfly, Korn, Alice in Chains, Ramp, Moonspell, Deftones…
No que concerne á musica mais alternativa e ao Hip-Hop, também basta dizer os nomes de alguns dos artistas: Franz Ferdinand, The Cult, Deus, Boss AC, 50 Cent, Keane… está explicado. O que não consigo explicar é a razão de eu não ter percebido mais cedo que o SBSR ia ser tão forte e o facto de eu não estar lá! E para não variar, ligaram-me de lá e ouvi, através do telemóvel, o concerto de Soulfly praticamente todo. Brincadeirinha…

in jornal "A União" de 31 de Maio de 2006

Ramo Grande - Jorge Palma e Ynot Band

Texto - Miguel Linhares


Cartaz
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No próximo dia 10 de Junho vai realizar-se um concerto no auditório do Ramo Grande, na cidade da Praia da Vitória, concerto este de beneficência a favor da Filarmónica União Praiense. Em palco estarão os Ynot Band, banda de Rock açoriana e Jorge Palma, que dispensa apresentações. Este evento tem os apoios da Câmara Municipal da Praia da Vitoria e da RTP-Açores.

Impulso Atlântico - Compilação “Ataque Frontal”

Texto - Miguel Linhares

Assim foi prometido, assim foi cumprido. Já está pronto a compilação de Punk/Hardcore, a nível nacional, da responsabilidade da Impulso Atlântico – Produções, sedeada na ilha Terceira. “Ataque Frontal” contém 50 músicas, distribuídas por dois CD´s, com os nomes mais conhecidos a nível nacional do movimento Punk: Peste & Sida, Tara Perdida, Mata – Ratos, Crise Total, Twenty Inch Burial, Easyway, só para mencionar alguns. Entre estes, estão três bandas açorianas, Resposta Simples, Manifesto e Fora de Mão, todas terceirenses.
A Impulso Atlântico está agora a colocar o CD em todas as lojas do género espalhadas pelo país e, provavelmente, será também distribuída por uma Distro Portuguesa, uma das maiores na área “underground”, de modo a ser vendida numa das grandes cadeias de música a nível nacional. Nos Açores, ainda não se sabe onde estará á venda, mas quem estiver interessado em comprar a compilação “Ataque Frontal”, pode fazê-lo contactando um dos responsáveis da Impulso, Paulo Lemos, através do número 96 413 6490.
Fica a lista de músicas e artistas que fazem parte desta compilação, com as bandas locais em destaque:

Capa da compilação
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CD1

Acromaníacos – Cherne Laranjinha
Albert Fish – Future
Alien Squad – The Alien’s awake / Human Zénith
Alison Bentley – You rope
Banshee and something else we can’t remember - Take Me Home (I Can’t Drive)
Barafunda Total – Tribos urbanas
Coiratos Violentos – Coiratos Violentos
Crise Total – Suicídio Involuntário
Decreto 77 – (you don’t) move and inch
Defying Control – Turn it off
Easyway – Back to Black
Enday – Mariachi
Ervas Daninhas – Pedras da Calçada
Fiona At Forty – Worn out shoe box
Freedoom – Inferno Punx
Fishbrain – Infected (my brand new day)
Fitacola – Eu não
For The Glory – I won’t crawl on my knees
Fora de Mão – Tarraça
Get Lost – File 032
If Lucy Fell – Fat Man Dilemma
July Thirtheen – While
Last Hope – Que Queremos Nós
Left Hand – The girls suck but they’re hot
Manifesto – Estrela Vermelha

CD2

Mata-Ratos – O Gangue das Batinas
More Than Hate – World of Waste
No Age Limit – Science
No One Yet – 8 pecados
Omited GR – Obsession
Peste&Sida – Trash Metal
Piss!! – Lords of war
Pointing Finger – Transcend
Rejects United – Strolled Away
Resposta Simples – Genocídio Cultural
RJA – Subtil (Terrorista Português)
Sicks Souls - Mysteries of Life
Simbiose – Betrayal
SK6 – Zero como ponto de partida
Subcaos – Rise against
Take a Hike – Máquina de Guerra
Tara Perdida – Lambe Botas
The Aster – Evergreen
The Parkinsons – Heroes & Charmers
The Hellspiders – Motorcycle Girl
The No-Counts D.O.M. – Valhalla on the Rocks
The Starvan – Fake Roofs
The Traumatics – Murder’s Lane
Trinta e Um – Homem de Barro
Twenty Inch Burial – Octopus

in jornal "A União" de 31 de Maio de 2006